Livres da presença do pecado (16)

 

Quanto desejamos nos ver livres da presença do pecado em nosso corpo mortal! Embora não sejamos mais escra­vos do pecado, quanto ainda sofremos e somos maltratados pela sua habitação em nós!

Mas bendito seja nosso Deus, que nos tem preparada salvação completa. Da mesma forma que Ele nos livrou da con­denação e da escravidão do pecado, Ele também nos livrará da habitação do pecado. Aleluia!

“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, se­gundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” (Fp 3.20-21)

“Também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Rm 8.23)

Qual é a situação daqueles que estão em Cris­to?

Qual é a nossa situação hoje? O Senhor já resolveu o problema da condenação. Como? Fomos perdoados por meio da morte de Cristo em nosso lugar. Está completa a obra de justificação.

O Senhor também já resolveu o problema da escravidão. Como? Somos libertados dia a dia do poder do pecado, por meio da vida de Cristo em nós. No presente, somos santificados. Não somos mais escravos do pecado.

Entretanto, ainda não se completou nossa redenção. O pecado ainda não foi retirado de nosso corpo mortal. Ele habita em nossa carne. (Rm 7.15-25)

“Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.” (Rm 7.20-21).

Consequências da habitação do pecado em nós

Nos posts anteriores, sobre a Vida em Cristo, já tratamos dos fatos e consequên­cias ligadas a essa habitação do pecado em nós. Aqui apenas mencionaremos dois fatos:

  • Essa habitação do pecado produz em nós um conflito, uma luta, entre a carne e o espírito.
  • Apesar desta habitação do pecado incomodar-nos, ele já não tem poder sobre nós. Não somos mais seus escravos. O poder da vida de Cristo em nós nos livrou do poder do pecado.

A vitória final sobre o pecado

O Senhor prepara para a sua volta a gloriosa redenção de todas as coisas. Este é o momento que mais esperamos.

“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas trans­formados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibili­dade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando ­este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” (1Co 15.51-56)

É entusiasmante o relato de Paulo. Nosso Senhor, aquele que se chama Fiel e Verdadeiro, após dar sua palavra de ordem e ressoar a última trombeta, descerá do céu com toda sua gló­ria e poder, juntamente com seus exércitos e virá ao encontro dos seus.

Os que já morreram em Cristo, ao soar a trombeta, res­suscitarão primeiro, com novos corpos, incorruptíveis. Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamen­te com eles, entre as nuvens, para o encontro do Senhor nos ares. Para estarmos para sempre com o Senhor.

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ou­vida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” (1Ts 4.16-17)

Seremos livres da presença do pecado

Que dia glorioso. Celebraremos a vitória do Senhor. Nos­so corpo mortal terá sido transformado em imortal. Nosso cor­po corruptível terá sido revestido de incorruptibilidade. Teremos sido libertados de uma vez por todas da presença do pecado. Estaremos livres deste corpo de humilhação.

Então, se completará a obra do Senhor e se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. E per­guntaremos à morte? Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado. O pecado e a morte terão por fim sido destruídos. A morte não pôde deter nosso Senhor. Ele é santo e vitorioso, e nos levou juntamente consigo, livrando-nos do poder da morte. Aleluia!

Receberemos corpos novos glorificados

“Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.” (Rm 8.17)

Os que sofrerem com Cristo serão com Ele glorificados.

Insondáveis realidades estão reservadas para nós, her­deiros da herança de Deus e co-herdeiros com Cristo. Que tremenda honra! Que gloriosa promessa: aqueles que com Ele sofrerem, com Ele também serão glorificados. Estaremos para sempre com Ele.

“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifes­tou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifes­tar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” (1Jo 3.2)

Não sabemos exatamente como serão nossos corpos fu­turos. Não seremos outra pessoa. Seremos nós mesmos trans­formados (1Co 15.53,54). Também não será um corpo pareci­do com o atual. Será um novo corpo (1Co 15.35-38). Alguns textos nos dão algumas outras indicações:

  • será semelhante ao de Jesus (Fp 3.21; 1Jo 3.2; 1Co 15.49);
  • será incorruptível e imortal (1Co 15.42,53-54) – não haverá doença, decomposição, morte e nem pecado;
  • será glorioso (1Co 15.42; Fp 3.21)
  • será poderoso (1Co 15.43)

“Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” (Cl 3.4)

Perseveremos e nos consolemos com esta gloriosa es­perança!

“aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,” (Tt 2.13)

“Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.” (1Ts 4.18)

Medite mais sobre a realidade de nossa Vida em Cristo:

(Texto retirado da Apostila A Vida em Cristo – Edição 2004
– Igreja em Salvador – Site Fazendo Discípulos)